1- Os bons pais dão presentes, os pais brilhantes dão o seu proprio ser
2- Os bons pais alimentam o corpo, os pais brilhantes alimentam a personalidade
3- Os bons pais corrigem os erros, os pais brilhantes ensinam a pensar
4- Os bons pais preparam os filhos para os aplausos, os pais brilhantes preparam os filhos para o fracasso
5- Os bons pais conversam, os pais brilhantes dialogam como amigos
6- Os bons pais dão informação, os pais brilhantes contam historias
7- Os bons pais dão oportunidades, os pais brilhantes nunca desistem...
Augusto Cury
Ninguém é perfeito, e se há pais que exigem a si próprios perfeição, estão condenados a ficar mais desencorajados e, consequentemente, a ser menos adequados do que poderiam de outro modo ser.
Ana Páteiro
Se as crianças têm liberdade para pedir mais, isso não significa que o deve sempre consentir. Tal como aprendem a pedir mais, o pai deve preparar-se para não se sentir mal em dizer "não". Quando os pais não conseguem dizer "não " as crianças passam rapidamente a exagerar nos pedidos. Continuam a querer cada vez mais, até atingir o limite.
Se os pais não são capazes de definir limites razoáveis, farão pedidos irracionais. A criança forçará e exigirá até obter um limite bem definido.
Quando este limite é atingido, muitas vezes precisa de receber um castigo para lidar com os sentimentos intensos de decepção, raiva, aborrecimento, tristeza e medo. Quanto mais as crianças conseguem o que querem, mais contrariadas se sentem quando não conseguem o que desejam.
John Gray
Será que os futuros pais tem noção que isto é uma realidade?
Josué Serafim
Nestes últimos tempos, o estudo da educação parental nas famílias trouxe sem dúvida novas matrizes e transformações no plano teórico do que consideramos serem boas práticas educativas, inúmeras pesquisas em várias perspectivas educacionais têm estudado a própria criança, mas interessam-se essencialmente pelas suas características, pelo papel que seu género, idade pode desempenhar nas práticas educativas dos pais. Ao Levarem em conta as suas características, mas não seu ponto de vista, sua experiência, nem a cultura particular que constrói uma criança. Podemos observar na vida quotidiana das crianças que estas sabem exprimir-se, a respeito de suas experiências e objectivos. Como toda e qualquer colectividade social, as crianças constroem e compartilham uma cultura que lhes é específica. Ao levar muito mais em consideração o ponto de vista das crianças, no sentido que atribui à sua aprendizagem, tem-se que reavaliar melhor a influência e os métodos da educação parental no âmbito no promover na criança o máximo das suas próprias apetências e suas particularidades.
Autor: Filipe Pereira
Um dos factores que contribui com frequência para a falta de autoconfiança dos pais é a sua ignorância sobre os métodos de educação adequados. Mesmo em indivíduos normalmente equilibrados e auto confiantes, esta ignorância pode produzir facilmente um sentimento de frustração.
Anteriormente as crianças educavam-se em grande parte a si próprias, através do contacto entre elas e com os seus vizinhos, tendo a falta de treino dos pais efeitos muito menos desastrosos, no entanto, em nenhuma altura os princípios da ciência da educação estiveram ao alcance dos pais.
Estes foram sempre relutantes em seguir conselhos pois pensavam, e ainda muitos pensam, que as suas experiências como crianças os habilitam a educar os seus próprios filhos, á sua maneira, segundo a sua filosofia de vida e dentro dos mesmos padrões de relações que estavam em vigor quando eram pequenos.
É uma verdade, que tanto nos nossos dias como no passado, que um dos principais resultados de criar e educar parece ser o de transformar crianças inteligentes em adultos estúpidos. Este é o efeito de um processo persistente de desencorajamento das crianças, e, apesar de este facto ser reconhecido desde Rousseau, muito pouco mudou na educação familiar.
Rudolf Dreikurs
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